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O que é um urânio físsil?

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O que é um urânio físsil?

O que é um urânio físsil?

Urânio-235 é um isótopo de urânio que é responsável por cerca de 0.72% do urânio natural. Diferente do isótopo predominante, o urânio-238, ele é físsil, ou seja, ele pode sustentar uma reação em cadeia de fissão nuclear.

Como funciona o processo de enriquecimento de urânio?

De acordo com Senra, o enriquecimento de urânio nada mais é do que aumentar a capacidade energética do urânio natural. Para isso, é preciso aumentar a concentração do urânio 235, que efetivamente gera as fissões nucleares e resultam na energia que é produzida nos reatores, em meio ao urânio 238.

Como é feito o enriquecimento de urânio?

Este tratamento é conhecido como enriquecimento do urânio. Um dos processos para realizá-lo consiste em transformar o dióxido de urânio no gás hexafluoreto de urânio (UF6) e fazer este gás difundir-se por placas porosas. Com isso, consegue-se separar o (U235F6) do (U238F6).

Qual o grau de enriquecimento do urânio natural?

  • O grau de enriquecimento de urânio natural contendo urânio-235 0,72% é utilizado em alguns reactores nucleares (por exemplo, Canadian CANDU) reactores que produzem plutónio (por exemplo, A-1). O urânio com um conteúdo de urânio-235 até 20% é chamado de baixo enriquecimento.

Qual a tecnologia de enriquecimento do urânio?

  • A tecnologia de enriquecimento do urânio pelo processo da ultracentrifugação foi desenvolvida no Brasil pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), órgão ligado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Como o Irã pode enriquecer o urânio?

  • Segundo o acordo de 2015, o Irã só pode enriquecer o urânio até 3,67% de U-235. Também não pode armazenar mais do que 300 quilos do elemento ou ter mais de 5.060 centrífugas.

Como o Irã abandonou o programa de enriquecimento de urânio?

  • O Irã abandonou as restrições a seu programa de enriquecimento de urânio, recuando mais um passo nos compromissos assumidos com potências globais em 2015. O anúncio ocorreu dias após os EUA matarem o principal comandante militar iraniano, Qasem Soleimani, em um ataque em Bagdá, no Iraque.

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