Estou cego e vejo figura de linguagem?
Índice
- Estou cego e vejo figura de linguagem?
- Estou cego e vejo arranco os olhos e vejo Drummond?
- É ferida que dói e não se sente é um contentamento descontente paradoxo?
- O que é um paradoxo na língua portuguesa?
- Como explicar o que é paradoxo?
- É ferida que dói e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer figura de linguagem?
Estou cego e vejo figura de linguagem?
Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo”. Em síntese, paradoxo é a figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado.
Estou cego e vejo arranco os olhos e vejo Drummond?
Estou cego e vejo/Arranco os olhos e vejo. (Carlos Drummond de Andrade) Eu fujo ou não sei não, mas é tão duro este infinito espaço ultra fechado.
É ferida que dói e não se sente é um contentamento descontente paradoxo?
Camões, no conhecido soneto em que tenta definir o amor, enreda-se em uma seqüência de paradoxos: "Amor é fogo que arde sem se ver/ É ferida que dói e não se sente/ É um contentamento descontente/ É dor que desatina sem doer".
O que é um paradoxo na língua portuguesa?
O paradoxo é uma figura de linguagem que remete a aproximação de palavras contrárias que expressam ideias contraditórias.
Como explicar o que é paradoxo?
O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.
É ferida que dói e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer figura de linguagem?
Paradoxo ou oximoro: Aquelas ideias que são incompatíveis, mas que às vezes tornam-se belos poemas como os de Camões em Os Lusíadas: “Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer […]”.