O que é o problema do mal?
Índice
- O que é o problema do mal?
- O quê Santo Agostinho pensava sobre o mal?
- Como o conceito de livre-arbítrio se relaciona com o problema filosófico da existência do mal na filosofia de Santo Agostinho?
- Como explicar o mal?
- O que é o mal teologia?
- Como explicar a existência do mal no mundo *?
- O que é o tempo para Santo Agostinho?
- Como podemos encarar o problema do mal?
- Quais são as defesas ao problema do mal?
- Por que o argumento do Mal é muito forte?
- Qual o problema do mal na teologia?
O que é o problema do mal?
Na filosofia da religião, o problema do mal é a questão de como conciliar a existência do mal com o de uma divindade que é, tanto em termos absolutos ou relativos, onipotente, onisciente e benevolente.
O quê Santo Agostinho pensava sobre o mal?
Para Santo Agostinho, o mal não tem realidade metafísica: todo o mal não é mais que a ausência do bem, a ausência da obra divina. Ou, para ser mais preciso, o mal não é algo que foi criado, não é algo físico – o mal é o “não ser”.
Como o conceito de livre-arbítrio se relaciona com o problema filosófico da existência do mal na filosofia de Santo Agostinho?
Em O Livre-Arbítrio, Santo Agostinho define o mal como sendo a ausência de Deus. (Agostinho, 1995, p. 142-3) Essa ausência é decorrência da opção do ser humano por um caminho que o afaste do bem, uma vez que o mal não pode vir de Deus.
Como explicar o mal?
O mal está no vício, em oposição à virtude. Em muitas culturas, é o termo usado para descrever atos ou pensamentos que são contrários a alguma religião em particular, e pode haver a crença de que o mal é uma força ativa e muitas vezes personificada na figura de uma entidade como o diabo Satanás ou Arimã.
O que é o mal teologia?
O mal é ausência do Bem supremo que é o próprio Deus. É, do mesmo modo, falta de um bem menor (na escala de perfeição) que deveria fazer-se presente na natureza do ser. Enquanto falta ou ausência, o mal é imperfeição e, portanto, não pode ser considerado como uma substância, mas apenas acidente do ser.
Como explicar a existência do mal no mundo *?
A entrada do mal no mundo é geralmente explicada como punição pelo pecado e sua presença continuada devido ao uso indevido do livre-arbítrio pelos humanos. A bondade e a benevolência de Deus, segundo a teodiceia agostiniana, permanecem perfeitas e sem responsabilidade pelo mal ou pelo sofrimento.
O que é o tempo para Santo Agostinho?
Santo Agostinho diz que o passado não existe mais, o futuro ainda não chegou e o presente torna-se pretérito a cada instante. O que seria próprio do tempo é o não ser. ... Os tempos são três: presente das coisas passadas, presente das coisas futuras e presente das coisas presentes.
Como podemos encarar o problema do mal?
- O problema do mal pode ser encarado de duas perspectivas distintas: por um lado temos os crentes, para quem o problema do mal é mais um desafio à fé que professam, talvez um Mistério da Fé; por outro, os não crentes, que encaram este problema como um argumento contra a existência de Deus.
Quais são as defesas ao problema do mal?
- Respostas ao problema do mal são algumas vezes classificadas como defesas ou teodicéias. No entanto, autores discordam sobre as exatas definições. Geralmente, uma defesa tenta mostrar que não há incompatibilidade lógica entre a existência do mal e a existência de Deus.
Por que o argumento do Mal é muito forte?
- O argumento do mal é extremamente simples e, talvez por isso, muito forte; eventualmente mais forte do que qualquer justificação ou explicação do mal que consigamos arranjar.
Qual o problema do mal na teologia?
- Uma ampla gama de respostas foi dada para o problema do mal na teologia. Há também muitas discussões de problemas mal e associados em outros campos filosóficos, tais como ética secular, e disciplinas científicas, tais como ética evolucionista. Mas, como normalmente entendido, o "problema do mal "é colocada em um contexto teológico.