Como deve ser feita a avaliação do linfedema?
Índice
- Como deve ser feita a avaliação do linfedema?
- Como avaliar o sistema linfático?
- Qual exame diagnóstico linfedema?
- Quais são os tipos de linfedema?
- Como é realizado o enfaixamento compressivo em quadros de linfedema?
- Como diferenciar edema e linfedema?
- Quem é portador de linfedema pode aposentar?
- Como podemos classificar o linfedema nos pacientes?
- Qual o sintoma principal do linfedema?
- Qual a incidência do linfedema no Brasil?
- Qual o tratamento adequado para o linfedema?
- Qual o mecanismo de compensação para o linfedema?

Como deve ser feita a avaliação do linfedema?
As principais técnicas objetivas utilizadas para o diagnóstico do linfedema, são a perimetria do membro em diferentes pontos, e as medidas volumétricas, obtidas ao submergir o membro em um cilindro com água ou pelo volume estimado através da circunferência do membro13,22,23.
Como avaliar o sistema linfático?
A linfocintilografia é, atualmente, o exame de escolha para avaliar o sistema linfático, pois avalia a função e a anatomia do sistema linfático, sendo um método pouco invasivo, de fácil realização e poder ser repetido sem causar dano ao vaso linfático.
Qual exame diagnóstico linfedema?
A linfocintilografia é atualmente defendida como o principal teste diagnóstico para o sistema linfático periférico, permitindo a visualização de vasos linfáticos e linfonodos, bem como a quantificação do transporte linfático.
Quais são os tipos de linfedema?
Existem dois tipos de linfedema: linfedema primário e linfedema secundário.
- O linfedema primário é congênito. Geralmente ele é causado pela má formação de canais linfáticos ou gânglios linfáticos.
- O linfedema secundário é um edema que se desenvolve durante a vida do paciente e não é congênito.
Como é realizado o enfaixamento compressivo em quadros de linfedema?
O enfaixamento é executado logo após as manobras de drenagem linfática manual e deve ser mantido pela paciente até a sessão seguinte, quando é refeito. Deve ser funcional de modo a permitir a realização de todos os movimentos diários e da cinesioterapia orientada (Sanchez, 2010).
Como diferenciar edema e linfedema?
Os edemas podem resultar da ação isolada de qualquer dos fatores citados, mas é mais frequente e grave quando há participação de mais de um deles. O linfedema é uma disfunção estática que desenvolve-se a partir de um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa.
Quem é portador de linfedema pode aposentar?
Uma portadora de linfedema pós-operatório tem direito aos benefícios previdenciários, já que está impedida de trabalhar. A decisão é da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Como podemos classificar o linfedema nos pacientes?
- Grau I - Linfedema reversível com elevação do membro e repouso no leito durante 24-48 horas, edema depressível à pressão.
- Grau II - Linfedema irreversível com repouso prolongado, fibrose no tecido subcutâneo de moderada a grave e edema não depressível à pressão.
Qual o sintoma principal do linfedema?
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Qual a incidência do linfedema no Brasil?
- A incidência média no Brasil, fica em torno de 40%. Para tratar o linfedema dispomos de alguns recursos. Se o linfedema for de menor grau, sem fibrose, podemos tratar somente com drenagem linfática, exercícios, máquina de drenagem linfática pneumática e uso de vestimentas elásticas.
Qual o tratamento adequado para o linfedema?
- O mesmo vale para os membros inferiores, cirurgias pélvicas e/ou ginecológicas que exigem a retirada dos linfonodos inguinais, pélvicos e/ou paraaóticos (da virilha e do abdome), podem levar ao linfedema nas pernas ou do pube.
Qual o mecanismo de compensação para o linfedema?
- Após a dissecção linfonodal, o sistema linfático buscará mecanismos de compensação na tentativa de suprir a ausência dos linfonodos retirados, adequando assim, a capacidade de transporte da linfa. Se esse mecanismo de compensação for insuficiente o linfedema poderá aparecer.