O que é o processo de morte e morrer?

O que é o processo de morte e morrer?
A morte e o processo de morrer são fenômenos que geram angústia, medo e ansiedade e, apesar de fazerem parte da vida, ainda são considerados tabus.
O que é processo de morte?
Os conceitos emergidos diante da morte e do processo de morrer desmembram-se em elementos como: passagem, separação e finitude. O elemento denominado passagem compreende uma concepção espiritual do tema, em que a pessoa tem a morte como transição entre o mundo material e o espiritual.
Como a enfermagem lida com a morte?
O profissional de enfermagem lida com o tema da morte diariamente em seu ambiente de trabalho e, por isso, necessita ter preparo para lidar com o assunto. É preciso ter a cons ciência de que a morte deve ser encarada como um acontecimento natural, e não como um fra casso pessoal (UGA, 2005).
Qual a diferença entre a morte e o morrer?
- As atitudes em relação à morte e ao morrer variam em diferentes períodos da vida. As pessoas muitas vezes sofrem mudanças físicas, cognitivas e de personalidade (PAPALAIA & OLDS, 2006). Quanto mais significado e propósito as pessoas encontram em suas vidas, menos elas tendem a temer a morte.
Quais são os aspectos da morte?
- Morrer tem pelo menos cinco aspectos inter-relacionados: biológicos, legais, médicos, sociais e psicológicos. A morte torna-se uma preocupação inevitável, porém é vista como um elemento integrante do ciclo da vida que compreendê-la ajuda na percepção de integridade da vida (PAPALAIA & OLDS, 2006).
Quais são os significados da morte?
- Entre os adultos, a morte possui vários significados: um sinal de mudanças nos papéis familiares, uma punição pelo fracasso em viver uma boa vida, uma transição a outro estado, como a vida após a morte, uma perda de oportunidades e relacionamentos. A percepção da morte pode ainda servir como um elemento organizador do tempo (BEE, 1997).
Qual a possibilidade da morte do outro?
- Kovács (1992, p.153) revela que "a morte do outro configura-se como a vivência da morte em vida. É a possibilidade de experiência da morte que não é própria, mas é vivida como se parte nossa morresse, uma parte ligada ao outro pelos vínculos estabelecidos".