Porque a população se revoltou contra a revolta da vacina?
Índice
- Porque a população se revoltou contra a revolta da vacina?
- Qual era a doença da revolta da vacina?
- Qual era o motivo alegado pela população para não se vacinar contra a varíola?
- Que medidas o governo tomou para convencer a população aceitar aplicação da vacina?
- O que ocorreu com as pessoas que viviam no centro pós revolta da vacina?

Porque a população se revoltou contra a revolta da vacina?
A Revolta da Vacina foi uma revolta de caráter popular que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1904. Sua motivação foi a insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implantada na cidade por meio de Oswaldo Cruz. Houve grande destruição material na cidade e saldo de 31 mortos.
Qual era a doença da revolta da vacina?
Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido.
Qual era o motivo alegado pela população para não se vacinar contra a varíola?
A causa foi a lei que tornava obrigatória a vacina contra a varíola. E o personagem principal, o jovem médico sanitarista Oswaldo Cruz. A oposição política, ao sentir a insatisfação popular, tratou de canalizá-la para um plano arquitetado tempos antes: a derrubada do presidente da República Rodrigues Alves.
Que medidas o governo tomou para convencer a população aceitar aplicação da vacina?
Para garantir a aplicação da vacina, foi aprovada uma lei que obrigava a população ser vacinada, com agentes de segurança e da saúde trabalhando junto, para entrar nas casas onde havia resistências.
O que ocorreu com as pessoas que viviam no centro pós revolta da vacina?
Fim da Revolta da Vacina O governo desmanchou aquele que nomeou como movimento rebelde, ou seja, a Revolta da Vacina e prendeu muitas pessoas suspeitas ou não do tumulto. O saldo total desse episódio foi de 30 mortos, 110 feridos, 461 deportados para o estado do Acre e 945 pessoas presas na Ilha das Cobras.