O que é Intericonicidade?
O que é Intericonicidade?
Segundo Courtine (2005), a intericonicidade supõe as relações das imagens exteriores ao sujeito como quando uma imagem pode ser inscrita em uma série de imagens, uma genealogia como o enunciado em uma rede de formulação segundo Foucault.
O que é um fato linguístico?
O significado das palavras 'queijo', 'maçã', 'néctar', 'conhecimento', 'mas', ou de qualquer outra palavra ou frase é um FATO LINGUÍSTICO – ou, para sermos mais precisos e menos restritos – um FATO SEMIÓTICO.
O que é a formação imaginária para a Análise do Discurso?
O conceito de formações imaginárias (FI) nasce assim ao lado do de condições de produção e diz respeito às imagens ou representações que os elementos A e B fazem de si e do objeto do discurso nos processos discursivos, representações estas que estão atreladas a lugares sociais/ideológicos.
Qual o sentido do discurso?
- Pelo contexto, pela estética, pela ordem do discurso, pela sua forma de construção. O sentido do discurso encontra-se sempre em aberto para a possibilidade de interpretação do seu receptor. O efeito do discurso é, claramente, transmitir uma mensagem e alcançar um objetivo premeditado através da interpretação e interpelação do indivíduo alvo.
Qual a relação entre ideologia e discurso?
- Por seu lado, consideramos que a materialidade da ideologia é o discurso e a materialidade do discurso é a língua. Assim, articulam-se língua e ideologia com o discurso. Comecei a desenvolver no meu trabalho discursivo algo que, na linguística formal, está excluído: a relação do sujeito e da situação.
Quais são os conceitos da análise do discurso?
- A Análise do Discurso possui dois conceitos principais: discurso e texto. O primeiro é a prática social de produção de textos, enquanto o segundo é o produto da atividade discursiva, o objeto empírico, a construção sobre a qual se debruça o analista para buscar, em sua superfície, as marcas que guiam a investigação científica.
Como se movimenta o discurso ideológico?
- Esse processo ideológico se movimenta na história e na memória social. Para Pêcheux, todo discurso se constitui a partir de uma memória e do esquecimento. Os sentidos vão se construindo no embate com outros sentidos. Assim, quando não conseguimos rememorar a memória que sustenta aquele sentido, temos o nonsense.