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O que pensar sobre a morte?

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O que pensar sobre a morte?

O que pensar sobre a morte?

Além de nos tornar mais punitivos, pensar na morte nos torna mais nacionalistas, mais preconceituosos e reforça atitudes paroquiais. Os estudos mostram que sermos lembrados da morte reforçam os laços com os grupos a que pertencemos, em detrimento das pessoas que são diferentes de nós.

Por que refletir sobre a morte influencia na maneira como se vive?

Pensar na morte, ao mesmo tempo que nos lembra que somos finitos, nos impulsiona a viver mais intensamente”, afirma Jorge Cláudio Ribeiro, professor doutor do departamento de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Transformações podem ser dolorosas.

Como lidar com a mortalidade?

“Refletir sobre a nossa mortalidade nos permite fazer escolhas sobre como queremos viver”, diz Tom Almeida. Para criador do festival inFINITO, não somos educados para lidar com a morte. E dialogar sobre a finitude da vida é o meio para nos conectarmos conosco e com o outro de maneira mais gentil.

Qual é o sentido da vida e da morte?

Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana nesta terra. ... Desde o instante em que nascemos, começamos a morrer e cada dia vivido, torna-se um dia a menos no calendário da existência. Essa é a nossa condição humana, a nossa marca existencial.

Como devemos encarar a certeza da morte?

Naturalmente buscamos evitar a morte e fazemos o possível para que isso não aconteça. A única certeza, no entanto, é de que a morte acontecerá. É inevitável. E é justamente por isso que fazer as pazes com esse medo é importante para encararmos com naturalidade o processo da morte, tanto a nossa como a de outros.

Que pensamentos positivos sobre a morte?

  • Tenha pensamentos positivos sobre a morte. A verdade é que a morte pode dar um novo sentido para a vida; encará-la pode ajudá-lo a perceber que a vida também terá um fim e que o melhor é vivê-la plenamente.

Por que a morte é parte de nossas vidas?

  • A morte é parte de nossas vidas. Claro, do ponto de vista budista, este corpo de certa maneira é um inimigo. Para desenvolver um desejo genuíno de moksha – libertação – precisamos este tipo de postura: que este nascimento, este corpo, que a natureza destes é sofrimento e, portanto, queremos terminá-lo.

Como se depara com a morte?

  • Para ele, há duas formas de se deparar com a morte: pelo estudo e pela contemplação. "Meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade" (Ensaios, XX: Filosofar é aprender a morrer).

Por que a morte não é nada para nós?

  • A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais. Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça. O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.

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