Como era o leprosário?

Como era o leprosário?
Também conhecidos como asilos e sanatórios, os leprosários eram grandes espaços onde ficavam as pessoas com a doença. O objetivo era isolar totalmente os pacientes da sociedade. O preconceito contra a lepra é histórico - até a década de 1940, o tratamento era desconhecido.
Onde ficava o leprosário?
Diversas colônias localizavam-se em ilhas, de modo a melhor segregar os doentes do resto da população. No Brasil um dos maiores leprosários foi o Pirapitingui, localizado entre Itu e Sorocaba, no estado de São Paulo. Em Portugal uma da principais gafarias estava situada na cidade de Alfena.
Como as pessoas com lepra eram tratadas antigamente?
A lepra era identificada pelo sacerdote da época, onde seus procedimentos eram descritos em Levíticos 8-10. O ritual de purificação era conforme a gravidade da doença, nomeada por imunda quando havia contaminação e limpa quando tratamento não era necessário.
Qual a origem do termo “leproso”?
- O termo “leproso” dá lugar a “doente de hanseníase”. Não é difícil descobrir a motivação que levou a essa providência. “Lepra” é uma palavra estigmatizada.
Qual a origem da lepra?
- De qualquer modo, pelo menos desde o século 6 a.C. há referências à lepra na Índia, na China e no Egito (onde foram achados esqueletos antigos com a marca da doença).
Quais são os casos de lepra em Portugal?
- Em Portugal, existe um número reduzido de doentes com lepra. Nos últimos quatro anos houve 16 novos casos, segundo dados cedidos pela Direção-Geral de Saúde ao DN. Cinco foram registados em 2016 e outros cinco em 2017. A maioria dos pacientes tinha entre 45 e 54 anos.
Qual o papel da lepra na Antiguidade?
- Na Antiguidade, um povo conferiu à lepra um papel especialmente relevante, ainda que sombrio, em sua cultura: os hebreus. No Antigo Testamento, os termos “lepra” e “leproso” aparecem nada menos do que 54 vezes, sobretudo no livro do Levítico.