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O que diz na hora Pierre na relação entre história e memória?

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O que diz na hora Pierre na relação entre história e memória?

O que diz na hora Pierre na relação entre história e memória?

“A memória é um absoluto e a história só conhece o relativo” (1993-09). ... Conforme explana Pierre Nora, o que se chama de memória é, de fato, a constituição do estoque material daquilo que é impossível lembrar, repertório insondável daquilo que se poderia ter necessidade de se lembrar.

Qual a relação da história com a memória?

Enquanto a história se fundamenta sobre um saber universal aceitável, para a memória a presença do passado no presente é fundamental para a legitimação de certos saberes ou hierarquizações e para articular as narrativas do passado vivido à percepção do presente pretendido, como afirma Chartier (2007).

Quais são as categorias que evidenciam a separação entre a memória e a história?

A memória se enraiza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto. A história só se liga às continuidades tem- porais, às evoluções e às relações das coisas. A memória é um absoluto e a história só conhece o relativo.

Qual é a principal diferença entre história e memória?

memória é a perspectiva de uma só pessoa, de sua visão sobre um acontecimento específico, nem sempre é verdadeira. Já a história é o conjunto de registros, ou seja, o que aparece de comum ente as memórias de mais de uma pessoa somada a um estudo.

O que a memória tem a ver com a identidade de uma pessoa?

“A memória permite ao sujeito que ele dê algum sentido ao seu estar no mundo nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é lembrado, pois existe uma seletividade das experiências recordadas”, conta a psicanalista.

Qual a relação do tempo da memória e do uso das fontes históricas?

Resposta: Entre tempo, memória e história se constroem as narrativas do passado. ... A memória presume uma temporalidade que tem como síntese a história vivida.

O que é a memória histórica?

O que é memória? A memória é uma reconstrução do passado sem o trabalho crítico do historiador e é feita para atender interesses específicos.

Quem conta a história de memória de livros?

Quem conta a história de Memória de livros? a) João Ubaldo é o autor e também o narrador da história.

Quais são as fronteiras entre memória e memória?

  • Em suma, a Memória reporta-se ás vivências e a História à sua reconstrução intelectualizada. Contudo, ainda que os conceitos estejam bem definidos por Nora, as fronteiras entre ambos tendem a confundir-se, na medida que exercem igualmente um poder agregador.

Por que a memória não obedece à razão?

  • A memória não obedece apenas à razão porque ela também está relacionada, por um lado, a tradições herdadas, que fazem parte de nossas identidades e que não respondem a nosso controle, e, por outro, a sentimentos profundos, como amor, ódio, humilhação, dor e ressentimento, que surgem independentemente de nossas vontades.

Quais são os quadros sociais da memória?

  • Os quadros sociais da memória(\\u0004925) e A memória coletiva, esta última publicada após sua morte (\\u0004950). História, memória e esquecimento | \\u0018\\u0018 O grande mérito do trabalho de Halbwachs, portanto, é mostrar que a memória individual não pode ser distanciada das memórias coletivas.

Como funciona a memória no esquecimento?

  • A memória opera a partir de um processo seletivo e pode se tornar uma arma política para as vítimas de guerras e genocídios, em que o esquecimento estabeleceu sua hegemonia. A segunda parte deste artigo lidará com casos em que não há apenas um processo seletivo entre o que deve ser lembrado.

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