Qual o pensamento de Platão sobre a linguagem?
Índice
- Qual o pensamento de Platão sobre a linguagem?
- Como Platão define a língua?
- O que defendia o convencionalismo e o que defendia o Naturalismo?
- Como Platão explica a realidade?
- Como que Platão conceitua algo como verdadeiro e como falso?
- O que defendia o convencionalismo?
- Porque nomeamos as coisas?
- Qual o filósofo dizia que a linguagem é um phármakon?
- Quais são os dois diálogos de Platão?
- Qual a filosofia de Platão?
- Qual a maior influência de Platão para a posteridade?
- Quem fundou a Academia de Platão?

Qual o pensamento de Platão sobre a linguagem?
O filósofo, afirma ele, é o melhor que pode analisar as relações entre a linguagem e a verdade, pois, através da análise dialética pode descobrir o que há de imutável nas coisas e estabelecer, assim, uma relação entre elas e os discursos.
Como Platão define a língua?
A formação da lingua- gem, seria uma arte, que se utiliza do nome para constituir a linguagem. Aquele que vai fazer uso da lingua- gem, em Platão, é o dialético, e, portanto, é ele que vai sentenciar, observando o trabalho do legislador.
O que defendia o convencionalismo e o que defendia o Naturalismo?
a) a convencionalista, defendida por Hermógenes, que apresenta a justeza ou correção dos nomes como sendo uma mera convenção e acordo; b) a naturalista, defendida por Crátilo, que admite haver uma correção dos nomes por natureza atribuídos a cada um dos seres.
Como Platão explica a realidade?
Teoria das Ideias Para Platão, existem dois mundos, ou seja, a realidade estava dividida em duas partes: O mundo sensível (mundo material), mediados pelas formas autônomas que encontramos na natureza, percebido pelos cinco sentidos.
Como que Platão conceitua algo como verdadeiro e como falso?
Pois o verdadeiro diz do ser Teeteto tal como ele é, e aquele que é falso diz outra coisa que aquilo que é. Diz, portanto, algo que não é (Teeteto que voa) como sendo. (PLATÃO, 1979, 263a-b).
O que defendia o convencionalismo?
Platão inicia esse diálogo com uma discussão entre dois personagens: Crátilo e Hermógenes. ... Hermógenes, no diálogo, defende a posição do convencionalismo, isto é, que os nomes não têm nenhuma relação com as coisas e são completamente arbitrários, podendo ser mudados segundo a nossa vontade.
Porque nomeamos as coisas?
O nome sempre suscitou uma questão ontológica, quer dizer, uma questão de existência. Nomear era considerado como pressupor a existência de algo. ... Ao anali- sar a relação dos nomes com o estado de coisas no mundo, ele for- mula o problema ontológico dos nomes: se há um nome é porque há o que é nomeado.
Qual o filósofo dizia que a linguagem é um phármakon?
Platão “No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon.” “Esta palavra grega, que em português se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.” “Não se sabe de onde é um homem antes que ele tenha falado.”
Quais são os dois diálogos de Platão?
- O Banquete é, juntamente com o Fedro, um dos dois diálogos de Platão em que o tema principal é o amor. A interpretação de Leo Strauss e de Stanley Rosen destaca o aspecto tragicômico deste diálogo, que é, na verdade, a resposta de Platão às acusações da Cidade contra a filosofia .
Qual a filosofia de Platão?
- A despeito daqueles que dizem que não há propriamente uma filosofia da linguagem em Platão é preciso entender o que se chama Filosofia. Para Platão, Filosofia é e sempre será a busca de um saber e não meramente um certo saber que se condensa numa doutrina fixa e imutável.
Qual a maior influência de Platão para a posteridade?
- A noção de idealismo pode ser considerada como a mais influente de Platão para a posteridade e a mais importante dentro de sua obra, pois o filósofo criou nas ideias e nos conceitos das coisas a verdadeira essência e o verdadeiro conhecimento possível.
Quem fundou a Academia de Platão?
- Nesse pequeno lote, Platão fundou a sua academia, uma espécie de escola para que os seus discípulos pudessem continuar os seus estudos em Filosofia. Pode-se dizer que a Academia de Platão teve muita influência socrática no modo de se ensinar, de se passar os conhecimentos filosóficos adiante.