O que a paixão faz com o cérebro?

O que a paixão faz com o cérebro?
;Neuroquimicamente, o cérebro reage à ação com a mudança de alguns neurotransmissores. Temos, então, o aumento da dopamina, assim como o crescimento dos níveis de endorfina e de oxitocina, o hormônio do amor, que aumenta a sensação de apego, bem-estar e segurança;, explica o neurocientista e psiquiatra Diogo Lara.
O que o cérebro libera quando estamos felizes?
São várias as possibilidades de prazer geradas pelos hormônios mais conhecidos como o quarteto da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. Esses hormônios estão sempre ativos no nosso organismo.
Quem ama E o coração ou o cérebro?
Historicamente se diz que no coração está a origem do amor, da coragem, da bravura e que pessoas boas têm coração grande e ruins não têm coração. Porém, hoje sabemos que o cérebro é a base do comportamento humano, sede de todos os sentimentos, pensamentos e emoções.
Como o amor tem seus impactos no cérebro?
- Mas apesar de menos intenso, o amor também tem seus impactos no cérebro. Mesmo quem se relaciona há muitas décadas pode ter ativação do sistema de recompensa. "Por exemplo, pessoas que praticam a mesma atividade física há anos ainda têm uma sensação de prazer em fazer aquilo, mas não de forma tão eufórica", diz Pereira.
Quais são os neurotransmissores da Paixão?
- O neurologista conta que quando você olha para um foto da pessoa amada, os mesmos neurotransmissores da paixão são liberados, mas em outras partes do cérebro, principalmente as relacionadas à memória, como o hipocampo. É aí que a paixão se transforma em algo maior.
Quem está por trás da Paixão?
- Mas quem está por trás disso tudo não é o coração, e sim o cérebro. A atração é um fenômeno que existe em todas as espécies e é essencial para a reprodução, mas a paixão é um sentimento único do ser humano, porque temos um sistema cognitivo mais complexo, ou melhor, sentimos e pensamos sobre essa atratividade.
Quanto tempo dura a paixão?
- Apesar de ser uma confusão prazerosa, a paixão dura de um a dois anos. Após um ano, por exemplo, o crescimento neural retorna a um estágio normal, o cérebro volta a produzir serotonina e, por isso, um sentimento de confiança começa a fazer parte do relacionamento.