O que é Austin queria dizer com a expressão função performativa da linguagem?

O que é Austin queria dizer com a expressão função performativa da linguagem?

Texto performativo ou, de forma mais precisa, enunciado performativo (performative utterance) foi um conceito desenvolvido pelo filósofo britânico J. L. Austin para descrever determinada forma dos atos da fala ou da linguagem.

O que diz a teoria dos atos de fala?

A teoria dos atos ilocutórios de John Searle (Searle 19) assenta no princípio de que quando o locutor pronuncia uma determinada frase, num contexto específico, executa, implícita ou explicitamente, atos como afirmar, avisar, ordenar, perguntar, pedir, prometer, criticar, entre outros.

O que é um ato performativo?

Atos de fala como atos performativos: a força das palavras De forma geral, o ato de fala, ou o próprio uso da linguagem, a partir de Austin, passa a ser caracterizado como ato performativo, na medida em que a linguagem é compreendida como ação. Desta forma, é constituído o caráter performativo da linguagem.

Quais são os exemplos de linguagem performativa?

• Austin diferenciou isso da linguagem constativa, que ele definiu como linguagem descritiva que pode ser "avaliada como verdadeira ou falsa". Exemplos comuns de linguagem performativa são promessas, apostas, realização de uma cerimônia de casamento, um árbitro que faz uma greve ou um juiz que pronuncia um veredicto.

Quais são as funções da linguagem?

• As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função fática, função conativa e função metalinguística. Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos presentes na comunicação: emissor, receptor, ...

Como a linguagem se transforma em ação?

• Segundo Austin a linguagem não apenas representa, mas também se transforma em ação, performatiza, faz as coisas serem realizadas.

Como é descrito o conceito da linguagem?

• O conceito é descrito pela primeira vez pelo filósofo da linguagem John L. Austin quando se refere a uma capacidade específica: a capacidade da fala e da comunicação de agir ou de consumar uma ação. Austin diferenciou isso da linguagem constativa, que ele definiu como linguagem descritiva que pode ser "avaliada como verdadeira ou falsa".