Porque padre Dornelles foi excomungado?
Índice
- Porque padre Dornelles foi excomungado?
- O que acontece com uma pessoa excomungada?
- O que é excomungado da Igreja?
- Quem é o padre Paulo Dornelles?
- Quem é padre Paulo Dornelles?
- O que era a prática do celibato clerical?
- O que a Igreja pensa sobre o inferno?
- Por que os excomungados deixam de ser católicos?
- Qual a causa da excomunhão?
- Será que a Igreja condena o padre que assume ser pai de uma criança?
- Será que o padre continua a exercer a paternidade da criança?
Porque padre Dornelles foi excomungado?
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena ...
O que acontece com uma pessoa excomungada?
Excomunhão é um tipo de punição religiosa na qual se retira o vínculo do indivíduo com sua comunidade ou filiação religiosa. A palavra em si, Excomunhão, significa exatamente isso, colocar alguém fora da comunhão. ... Ou seja, criando sanções capazes de banir os crentes de diversas atividades.
O que é excomungado da Igreja?
A excomunhão é considerada a maior pena da Igreja Católica. A pessoa é expulsa do convívio na comunidade católica: não pode mais frequentar missas, se confessar, ocupar cargos eclesiásticos ou receber a extrema-unção no leito de morte.
Quem é o padre Paulo Dornelles?
Atualmente é Sacerdote da Arquidiocese de Porto Alegre, Juiz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Advogado da Ordem dos Advogados do Brasil. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Direito / Subárea: Direito Público / Especialidade: Direito Internacional Público.
Quem é padre Paulo Dornelles?
Por cerca de 15 anos atuei como Juiz Eclesiástico no Tribunal de Porto Alegre. Fui Professor na PUC-POA e no Instituto Superior de Direito Canônico do Rio. Fui Pároco em várias paróquias do interior e da Capital. Atualmente me desliguei (forçosamente) da diocese onde servi por mais de 30 anos.
O que era a prática do celibato clerical?
Não há nada que indique que a Igreja Católica vá rever a norma a curto prazo, mas o próprio papa Francisco já afirmou: o celibato clerical, ou seja, o voto que obriga os padres a permanecerem castos, não é um dogma de fé – e, sim, um regulamento da Igreja.
O que a Igreja pensa sobre o inferno?
O Inferno é a morada de Satanás e de pessoas que morreram em pecado mortal e nunca arrependeram-se sinceramente. É um lugar ou estado da alma em que o condenado não pode se arrepender e assim nunca sairá de lá.
Por que os excomungados deixam de ser católicos?
- Os excomungados deixam de ser católicos? É complicado, já que os católicos por batismo, não deixam de ser católicos. Os excomungados seguem sendo filhos de Deus e chamados a santidade. Mas a Igreja termina explicitamente que está pessoa participe dos sacramentos ou da vida paroquial até que se arrependa de seus atos e volte.
Qual a causa da excomunhão?
- Também repreende publicamente, como especifica o Código de Direito Canônico, uma pessoa “de cujo comportamento surja escândalo ou grave perturbação da ordem”, como assinala o cânon 1339, parágrafo 2. A causa de excomunhão acontece explicitamente “aos que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto”, precisa o cânon 915.
Será que a Igreja condena o padre que assume ser pai de uma criança?
- Ou seja, a Igreja não condena o padre que assume ser pai de uma criança, nem sequer o direito canónico se pronuncia sobre esses casos. O ato que é condenável é a violação do celibato, não a assunção das responsabilidades enquanto pai — embora haja depois alguma discussão sobre se essa paternidade pode afetar o seu desempenho enquanto pároco.
Será que o padre continua a exercer a paternidade da criança?
- Cria o bebé, assume a sua paternidade, e continua a ser padre. Este é um ato da sua consciência e o bispo pode ajudá-lo a decidir”. O padre pode continuar a exercer depois de assumir a paternidade da criança? Sim, porque nada diz que ele tem de ser demitido por uma violação do celibato.